Alunos do Polo Alto Alegre do Pindaré exploram saberes antigos na Matemática


Por em 12 de June de 2025



Os alunos do curso de Matemática do Polo Alto Alegre do Pindaré realizaram uma atividade interdisciplinar que uniu história, arte e ciência: uma imersão nos conhecimentos matemáticos da pré-história, do Egito Antigo e da Mesopotâmia. A ação, orientada pelo Prof. Fernando Berrig, foi promovida dentro da disciplina História da Matemática.

O principal objetivo da atividade foi permitir aos alunos estabelecerem relações entre os conceitos matemáticos do passado e os saberes atuais — especialmente no que diz respeito às ideias de contagem, números e operações. A proposta também buscou despertar a curiosidade sobre as origens da matemática e sua evolução ao longo dos séculos, contextualizando o conhecimento científico com os aspectos históricos e culturais das civilizações antigas.

Durante a culminância, os alunos se envolveram ativamente em todas as etapas da construção dos materiais e das apresentações.

Cada grupo ficou responsável por representar e replicar práticas matemáticas históricas: Na pré-história, os estudantes criaram réplicas de pinturas rupestres e utilizaram ossos com marcações que simulavam contagens primordiais; No módulo sobre o Egito Antigo, reproduziram problemas clássicos encontrados em papiros, utilizando hieróglifos e cálculos da época; Para a Mesopotâmia, foi construída uma réplica de tablete de argila com problemas escritos em escrita cuneiforme, simbolizando o uso matemático dos povos da região.

Para o professor Fernando, o trabalho reforça a matemática como um saber que acompanha a humanidade desde seus primórdios. “Neste trabalho podemos observar que a matemática, além de uma linguagem lógica, é também uma linguagem de comunicação inerente ao ser humano. Como linguagem, ela está sujeita a adequações e transformações. Desde os períodos pré-históricos até os dias de hoje, a matemática vem sofrendo mudanças à medida que nossa sociedade evolui”, destacou.

A atividade foi um mergulho no tempo, revelando que a matemática é mais do que números e fórmulas — é parte da cultura, da história e da comunicação humana.

 

Por: Paula Lima



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