Encerramento do semestre no Polo Buriticupu destaca inclusão e diversidade linguística nos cursos de Letras e História


Por em 12 de September de 2025



O Polo Buriticupu do Programa Ensinar encerrou o semestre com uma programação acadêmica que valorizou a diversidade cultural e linguística, reunindo alunos e professores dos cursos de Letras e História. O objetivo geral das atividades foi proporcionar experiências formativas significativas, aliando teoria e prática, para ampliar a compreensão sobre a importância da inclusão, da diversidade e do conhecimento linguístico no processo de ensino-aprendizagem.

Turma de História

O curso de História promoveu o Seminário de Libras: “Olhares que falam, Sinais que contam a História”, organizado pela Profa. Ma. Rosângela Vieira Batista, dentro da disciplina de Libras. O evento buscou oferecer aos estudantes a oportunidade de conhecer a Língua Brasileira de Sinais e a cultura surda, compreendendo sua relevância histórica e social por meio de apresentações artísticas, narrativas e atividades interativas.

Na chamada Noite Cultural de Libras, os alunos não apenas assistiram às atividades, mas assumiram papel de protagonistas: participaram da organização, produziram materiais de divulgação, prepararam apresentações artísticas e conduziram oficinas.

Para a professora Rosângela, esse protagonismo foi essencial. “A Noite Cultural de Libras é uma proposta educacional válida para a construção de uma aprendizagem prática e significativa, pois nela os principais protagonistas do processo de ensino e aprendizagem tornam-se os próprios alunos. Trabalhar a diversidade é desafiador, mas quando os estudantes são protagonistas, a experiência é ainda mais prazerosa e cumpre o verdadeiro objetivo do espaço universitário”, disse ela.

Durante o seminário, os acadêmicos do curso de História apresentaram performances culturais em Libras e mediaram oficinas pedagógicas com a construção de recursos práticos para a educação de surdos. Para a aluna Nicolaevys, a experiência foi transformadora: “Participar da Noite Cultural de Libras foi uma experiência marcante. Mais do que um seminário, este encontro nos ensinou que a universidade deve ser espaço de diversidade e respeito, um aprendizado que levaremos para a vida acadêmica, profissional e pessoal”.

A acadêmica Maria Alves também destacou o aprendizado: “A Noite Cultural de Libras foi um momento único de aprendizado e reflexão. Pude perceber como a língua de sinais é rica e essencial para a inclusão, além de compreender melhor a importância do respeito à diversidade linguística e cultural. Foi uma experiência que ampliou minha visão como futura professora de História e como cidadã comprometida com uma sociedade mais justa e inclusiva”.

Turma de Letras

Já o curso de Letras realizou o Seminário de Filologia Românica: “As línguas originadas do latim: Português, Espanhol, Francês, Italiano e Romeno”, coordenado pela Profa. Ma. Ana Cleia Silva Pereira, na disciplina de Filologia Românica. O objetivo foi promover a compreensão sobre a origem comum das línguas românicas, destacando suas semelhanças, diferenças e a relevância desses estudos para a formação cultural e linguística dos futuros profissionais de Letras.

Os estudantes participaram ativamente com apresentações orais, discussões em grupo, exposições de materiais e atividades comparativas entre as línguas românicas, interagindo também com o público.

Para a professora Ana Cleia, o seminário amplia a visão dos alunos sobre a diversidade linguística. “A proposta deste seminário é ampliar a visão dos estudantes sobre a diversidade linguística, mostrando que, embora cada língua românica tenha suas particularidades, todas compartilham uma mesma raiz histórica, o latim. Isso enriquece a formação acadêmica e fortalece o entendimento da identidade linguística e cultural”, pontuou.

O acadêmico Aleff Oliveira Reis avaliou o seminário como uma oportunidade enriquecedora: “Participar do seminário foi uma experiência enriquecedora, pois compreendemos melhor a relação entre o português e outras línguas românicas. Isso nos ajuda não só no estudo das línguas estrangeiras, mas também no reconhecimento das influências históricas em nosso idioma”.

Com esses dois momentos, o Polo Buriticupu encerrou o semestre integrando conhecimento científico, diversidade cultural e inclusão social.

Por: Paula Lima



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