Alunos de Ciências Sociais do Polo Paraibano realizam atividade de campo em comunidade quilombola de Colinas


Por em 28 de April de 2025




No último sábado, 26 de abril, alunos do curso de Ciências Sociais do Polo Paraibano participaram de uma atividade de campo na comunidade quilombola Jaguarana, em Colinas, como parte da disciplina Antropologia Contemporânea, ministrada pela Profa. Mayara Fortes.

A iniciativa marcou o encerramento das aulas, proporcionando aos estudantes uma imersão prática no conteúdo teórico trabalhado ao longo do semestre.

O objetivo da atividade foi colocar em prática técnicas antropológicas, como a observação participante e o registro de dados etnográficos. A ação contou com a parceria da coordenação do Polo Paraibano e o apoio da Prefeitura de Paraibano, além da fundamental colaboração da liderança local da Jaguarana.

A programação envolveu roda de conversa, entrevistas e interação direta com membros da comunidade, o que permitiu aos alunos desenvolver habilidades essenciais para a prática antropológica.

Segundo a Profa. Mayara, a vivência representa um passo importante na formação acadêmica. “A atividade de campo é importante, não apenas na perspectiva de promover ao aluno uma experiência fora da sala de aula regular, mas também de desenvolver a capacidade de observação, escuta ativa e interpretação crítica, aproximando-os da prática etnográfica e do respeito à diversidade cultural”, destacou.

Para os estudantes, o momento foi enriquecedor. João Alberto relatou que a atividade de campo na comunidade quilombola Jaguarana foi uma experiência única. “Aprendi sobre a história de resistência dos primeiros moradores da região e a importância da liderança local, professora Maria Regina, que nos concedeu entrevista. Os relatos e a vivência, ainda que rápida, na comunidade me mostraram a relevância de preservar as tradições e reconhecer a luta pela terra e pela liberdade. Foi uma oportunidade valiosa de entender melhor a realidade desse grupo social e a prática da Antropologia”, destacou.

A atividade aliou teoria e prática, valorizando a diversidade cultural e social presente no território maranhense.

Por: Paula Lima



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