Alunos do Curso de Geografia do Polo de Parnarama estudam Morro do Chapéu em São Francisco do Maranhão durante aula de campo


Por em 27 de September de 2022



Acadêmicos do 1º período do Curso de Geografia do Polo de Parnarama estiveram na cidade de São Francisco do Maranhão, inserida na Bacia Sedimentar do Parnaíba, onde tiveram uma aula de campo da disciplina Geologia, comandada pela professora Waldilene dos Santos Corrêa.

O objetivo da prática foi compreender, numa abordagem científica, os produtos de alguns processos gológicos que ocorreram e ocorrem na área de região.

Os alunos participaram de forma ativa e colaborativa com a aula de campo, desde a escolha do local, foi sugestão da turma, na organização do material a ser levado (lupa, marreta, canivete…) quanto os preparativos do lanche.

“Durante as explicações e orientações, os alunos contribuíram com argumentações, análises conclusivas, levantamento de hipóteses, ambos baseados na observação e nos conceitos discutidos anteriormente nas aulas teóricas”, disse a professora Waldilene.

Durante o percurso teve duas paradas estratégicas, visto que, o local fornece muito material para a observação e discussão de temas como: orogênese, tempo geológico, tipos de rochas, ambiente de deposição e sedimentação, desconformidade, processos erosivos, entre outros. A primeira parada ocorreu na estrada (Piauí) para a observação de uma coluna estratigráfica e discutirem, assim, sobre deposição, camadas mais antigas e novas, descontinuidade, tempo geológico, tipo de sedimentos e rochas.

A segunda parada foi próximo ao Rio Parnaíba, ainda no Piauí, onde dialogaram sobre a dinâmica dos rios, os processos erosivos, planícies fluviais, sedimentos, entre outros.

Em São Francisco do Maranhão, os alunos fizeram uma exploração no Morro do Chapéu, onde puderam na prática, observar, discutir, discorrer e levantar hipóteses sobre: afloramentos rochosos, características da formação geológica, da paisagem, do relevo local, bem como, identificar e diferenciar tipos de rochas; conhecer os minerais formadores das rochas e suas características; reconhecer ambiente de sedimentação e deposição; perceber os processos erosivos e os tipos de intemperismo que ocorrem no local.

Foram coletadas algumas amostras de material rochoso para análise em sala de aula.

“O estudo da Geologia permite aos alunos um melhor conhecimento da Terra e sua história, dinâmica e evolução, assim, as aulas de campo aliadas às teorias fundamentam e permitem uma exposição aprofundada a alguns conceitos básicos sobre a dinâmica pretérita e atual do planeta Terra. E, a Bacia Sedimentar do Parnaíba através dos seus afloramentos rochosos, das colunas estratigráficas expostas, das chapadas dissecadas e dos processos erosivos atuantes sobre as mais diversas formas de relevo, constitui um laboratório a céu aberto, pois, permite a observação e exploração desses materiais numa abordagem científica, possibilitando assim que os alunos contextualizem e corroborem com os conceitos aprendidos em sala de aula”, explicou a professora.

A aluna Luma Caroline destacou que durante a visita “aprendemos sobre diferentes tipos de rochas a presença de intemperismo,  olhamos e falamos sobre os tipos de vegetação e identificamos  os tipos de sedimentos”.

“A partir do dia daquela nossa aula em campo eu passei a ter o conhecimento prático de identificar as rochas com bem mais facilidade, aquele Morro, que antes eu não dava importância em São Francisco, hoje eu sei que faz parte de uma bacia sedimentar extremamente importante. Ainda pude identificar o que provoca todas aquelas formas, o que muda aquelas estruturas rochosas. Muito proveitoso”, realçou a aluna Irlana Barbosa.



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