Alunos do 9º período do Curso de Ciências Sociais do Polo Loreto discutiram “Ansiedade no ambiente escolar: como detectar, lidar e estruturar ações”, durante a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado no Ensino Médio II, ministrada pela professora Ana Paula Silva Oliveira. O objetivo foi motivar e melhorar o rendimento escolar (notas e comportamentos); aumentar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos interpessoais e a cooperação, respeitando a diferenças de cada indivíduo.
A iniciativa foi desenvolvida no Centro de Ensino Paulo Freire, com adolescentes, discentes das três séries do Ensino Médio, um momento de conversa sobre saúde mental, onde eles ficaram cientes de como detectar os sintomas de uma possível crise de ansiedade/pânico e como poderão tentar se acalmar sozinhos ou ajudar pessoas que estejam passando por uma crise de ansiedade/pânico. A ação teve a participação da psicóloga Magda Beatriz Alves de Souza.
“A roda de conversa é um espaço onde o discente é acolhido por todo o corpo escolar e tem suas angustias compartilhadas, e este é um espaço de desconstrução de preconceitos e padrões que aprisionam o discente. Atrelar a roda de conversa a um tema de suma importância como o da Ansiedade em adolescentes foi uma ideia potente da turma do curso de Ciências Sociais do polo de Loreto – MA. Essa atividade visa promover a integração entre universidade e comunidade, fortalecendo deste modo um dos pilares do tripé que compõem o papel o da universidade, a extensão”, disse a professora Ana Paula.
Para a aluna Maria Deuzirene Alves de Souza, “por ser um assunto tão delicado e ao mesmo tempo, tão importante quanto, houve a necessidade da intervenção de um profissional habilitado para conduzir a roda de conversa. Visto que ficou explícito a necessidade e a demanda da escola com tantos casos de ansiedade e depressão, visto a olhos nu. Nesse sentido, entramos (acadêmicos) no consenso de abordamos o tema; “Saúde mental”; Ansiedade no ambiente escolar: como detectar, lidar e estruturar ações. Houve grande aceitação, muito dos alunos que estavam assistindo, estão tentando aprender a lidar com algumas dessas patologias. Foi muito gratificante poder contribuir de alguma forma, não só para aquelas turmas, mas de certo modo para toda a sociedade, é uma maneira de mostrar para todos, que há sempre uma forma de contribuir para a transformação ou melhoria do ambiente escolar e encontrar formas de trazer esses alunos que estão dispersos para mais próximo da aprendizagem, dos questionamentos, das discussões”.
